Conheça um pouco da Historia da Magazine Luiza, mais conhecida como Magalu.
Logo Magalu

O sonho do casal de vendedores Luiza e Pelegrino Donato, de constituir um comércio que gerasse emprego para toda a família em Franca, interior de São Paulo, fez nascer a rede de varejo Magazine Luiza S.A. Para escolher um novo nome para a loja de presentes adquirida por eles em 16 de novembro de 1957, os fundadores criaram um concurso cultural numa rádio local, convidando os clientes a participar com sugestões. E, como Luiza era uma vendedora muito popular na cidade, os ouvintes escolheram o seu nome. Assim surgia o Magazine Luiza. Inovação e comunicação transparente sempre nortearam os princípios da Companhia.

Linha do Tempo

1957 – O casal Pelegrino José Donato e Luiza Trajano Donato inauguram uma pequena loja de presentes em Franca (SP).

1976 – Com a aquisição das Lojas Mercantil, o Magazine Luiza abre as primeiras filiais em cidades do interior de São Paulo. 

1983 – Inicia-se a expansão para cidades do Triângulo Mineiro (MG).

1991 – Ciclo: Novo Ciclo 

1991 – Luiza Helena Trajano, sobrinha da fundadora, Luiza Trajano Donato, assume a liderança da organização.

1992 – As primeiras lojas virtuais são inauguradas.

1994 – São criadas as campanhas “Liquidação Fantástica” e “Só Amanhã”.

1996 – A rede chega ao Paraná e ao Mato Grosso do Sul.

2000 – É lançado o site de comércio eletrônico www.magazineluiza.com.br

2001 – É criada a Luizacred em parceria com o Itaú Unibanco. A rede Wanel, da região de Sorocaba (SP) é adquirida.

2002 – Ciclo: Crescimento Sustentável 

2003 – Aquisição da rede Lojas Líder, da região de Campinas (SP). O Magazine Luiza é considerada a melhor empresa para trabalhar no Brasil – a primeira varejista do mundo a receber esse título do Instituto Great Place to Work.

2004 – As Lojas Arno são adquiridas no Rio Grande do Sul.

2005 – É criada a Luizaseg, em sociedade com a Cardif, empresa do Grupo BNP Paribas. Aquisição das redes Lojas Base, Kilar e Madol, nos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. Criação da TV Luiza, da Rádio Luiza e do Portal Luiza. 

2008 – 46 lojas são inauguradas no mesmo dia na cidade de São Paulo, e mais de 1 milhão de novos clientes são conquistados.

2010 – Chegada ao Nordeste com a aquisição da rede Lojas Maia, com 136 unidades. 

2011 – Ano da Oferta Pública Inicial de Ações (IPO), quando a Companhia passa a ser listada na BM&FBovespa. A empresa adquire a rede Baú da Felicidade.

2012 – É lançado o Chip Luiza que oferece acesso gratuito a redes sociais, voltado para clientes de baixa renda.

2014 – Os nove centros de distribuição são integrados e passam a oferecer entregas mais rápidas e com menor custo de frete. A empresa patrocina a Copa do Mundo no Brasil, na Rede Globo de Televisão. É criado o Luizalabs. 

2015 – Ciclo: Transformação Digital

2015 – Transformação Digital: Lançamento da nova versão do aplicativo Magazine Luiza para mobile. Implantação do Mobile Vendas em 180 lojas. 

2016 – O Magazine Luiza é a empresa de capital aberto que mais se valorizou  no mundo. Todos os vendedores atendem utilizando um smartphone, pelo aplicativo do Mobile Vendas. Lançamento da plataforma de Marketplace, cerca de 50 parceiros passam a vender seus produtos dentro do site do Magazine Luiza.

2017 – Magazine Luiza lidera o ranking da Bovespa por mais um ano. Empresa faz oferta de ações e arrecada R$ 1,8 bilhão. Frederico Trajano é apontado como empreendedor do ano pela IstoÉ Dinheiro. Reality show do Magazine Luiza, o Missão Digital, estreia na Rede Globo. Empresa cria canal de denúncia interno. Magazine Luiza adquire a IntegraCommerce e o laboratório de inovação do Magazine Luiza chega a mais de 450 engenheiros e especialistas que trabalham para tornar as operações do Magazine Luiza cada vez mais digitais. 

2018 – Magazine Luiza vira Magalu. Empresa adquire a startup de logística Logbee. Campanha do 7 x 1 é dos destaques do marketing brasileiro e Magalu é a empresa que mais vende televisores para brasileiros assistirem à Copa do Mundo. Campanha do “Eu Meto a Colher, sim” é lançada. Empresa é apontada como uma das mais inovadoras do Brasil pela revista americana Fast Company. O app do Magalu é um dos mais bem-sucedidos apps de compras do Brasil, com 26 milhões de downloads e uma participação de cerca de 40% dos pedidos online da companhia. 

2019 – Magalu adquire a Netshoes, maior e-commerce esportivo do Brasil, e, no mundo físico, inaugura sua milésima loja. Empresa faz oferta de ações e arrecada mais de R$ 4 bilhões de reais. Na Black Friday, protagoniza um show ao vivo na tevê, a “Black das Blacks”. Sua marca vira uma das trinta mais valiosas do País. Primeiro Expo Magalu, evento para sellers, reúne milhares de pessoas em São Paulo. Empresa entra no Pará. Frederico Trajano é apontado como executivo do ano pelo Valor Econômico.

2020 – Magalu iniciou o ano com a aquisição do marketplace de livros Estante Virtual. Frente as limitações de isolamento impostas pelo combate à disseminação da covid-19, a empresa acelerou seu processo de desenvolvimento e implementação do Parceiro Magalu. MagaluPay foi lançado como nova funcionalidade do superaplicativo da companhia.

Cibersegurança terá ainda mais desafios em 2021

Confira artigo de Américo Alonso, Chief Quality, Security & Data Protection Officer da Atos para América do Sul

Por Américo Alonso

Este ano deve ser ainda mais desafiador para a cibersegurança. Mesmo que as empresas já tenham evoluído em sua transformação digital ao longo do último ano – com a maior atenção para o trabalho remoto –, ainda há muito o que trabalhar na parte de segurança cibernética. O fato é que as tecnologias avançam, os processos ficam mais sofisticados, mas as pessoas continuam sendo a “perna” mais frágil desse tripé. Basta uma falha humana para comprometer toda uma rede corporativa.
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Por isso, é importante ter em mente que, para manter seus sistemas, redes e dados seguros, são necessárias diversas ações – incluindo tecnologias e conscientização de funcionários. Em nível global, 2021 vai ser um ano muito particular. Além da pandemia – que requer maior atenção por causa do trabalho remoto –, há a retomada dos negócios, das operações e a adaptação a um cenário completamente diferente do que vivíamos meses atrás.

Nesse sentido, em relação ao mercado, estamos vendo um aumento em áreas como segurança em nuvem, segurança em internet das coisas (IoT), ambientes industriais (OT) e identidade digital. Isso porque temos a necessidade de manter o trabalho remoto, o que fez que muitas empresas acelerassem a adoção de nuvem, aumentando as medidas de segurança para garantir que os dados fossem gerenciados de maneira segura.

Além disso, a LGPD coloca o assunto de segurança dos dados nos boards das organizações. O aumento de dispositivos conectados requer maior abrangência e efetividade das plataformas de segurança, o que faz necessário atuar de forma mais rápida e orientada à inteligência, como o caso das soluções de Managed Detection and Response (MDR). Sem o tradicional limite do escritório, é necessário garantir, ainda, que o acesso seja realizado por identidades verificadas, e isso requer soluções que permitam um provisionamento e uma manutenção das identidades ao longo de todo o ciclo de trabalho do funcionário na empresa, não somente o provisionamento.

Por isso, considero que os riscos de agora são os mesmos que tínhamos nos mundo “pré-pandêmico”, mesmo que boa parte das empresas se considere adaptada ao novo cenário. O ecossistema de segurança é muito ágil. Ainda temos os clássicos riscos de ataque ao perímetro e ataques de denegação de serviço distribuída (DDoS). Mas os atacantes modernos utilizam o elo mais fraco, que, geralmente, é o ser humano. Dessa forma, ataques de phishing têm evoluído como uma porta de entrada para ameaças mais sérias, como o ransomware. Além disso, o alvo dos atacantes já deixa de ser trocar a página da organização na internet e passa a ser obter dados de forma a vendê-los na dark web.

Dito isso, acredito que as empresas precisam compreender que, para obter a cibersegurança, é necessário dar início a uma jornada de digitalização e de comprometimento por parte das pessoas. As tecnologias – mesmo as mais avançadas – precisam estar em conformidade com o conhecimento dos funcionários. Os desafios devem continuar fortes em 2021. As empresas de tecnologia e fornecedoras de soluções, no entanto, têm trabalhado para suprir as necessidades das organizações pelo mundo. Com isso, devemos encontrar cada vez mais novos serviços e produtos dedicados a manter a segurança.

Fonte: www.opovo.com.br

O que é a LGPD? Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais
Imagem de uma lupa com planeta terra sendo observado

A Lei Geral de Proteção de Dados, também chamada LGPD, é uma lei nova, que requer que as organizações públicas e privadas, cumpram normas de segurança. Essas, visam evitar roubos, vazamentos e vendas ilegais de informações digitais e eletrônicas.

Conheça a LGPD

Basicamente, trata-se da lei 13.709, criada em 14 de agosto de 2018. Ela engloba o processamento de dados pessoas, o que inclui mídias digitais, por pessoas físicas e jurídicas, sob o direito público ou privado. Ela foi criada visando proteger os direitos fundamentais de privacidade e liberdade.

Abaixo, estão elencados, os termos gerais do que representa a LGPD aos brasileiros:

  • Direito do consumidor: Garantia de livre iniciativa, livre concorrência e proteção ao consumidor/usuário;
  • Direito de privacidade: Proteção dos dados pessoais dos brasileiros; grande garantia do controle sobre a informação, através de práticas seguras e transparentes, visando garantir direitos e liberdades fundamentais;
  • Fortalecimento da confiança: Alavancar a confiança da população na coleta e no uso dos seus dados. Isso influencia, por exemplo, na compra e venda de diversos produtos e serviços na internet (e-commerce);
  • Promoção do desenvolvimento: Por meio de bases jurídicas para o desenvolvimento econômico e tecnológico dos brasileiros, cada vez mais movimentadas por dados;
  • Regras rígidas às empresas: Coletar, armazenar, processar e compartilhar os dados pessoais para empresas possui normas legais;
  • Segurança jurídica: elevação da segurança jurídica integral no uso e no processamento de dados pessoais.

Antes da publicação da lei, os códigos legais brasileiros eram vagos com relação à proteção dos dados pessoais e privacidade, especialmente online.

Um exemplo são as empresas do mercado de Telecomunicações. Elas não tinham uma legislação rígida, que apoiassem os seus modelos de negócios. Elas agiam se baseando em códigos internacionais, de acordo com a jurisprudência nacional.

O próprio Estado brasileiro, também tratou de milhões de dados pessoais e corporativos de uma forma pouco clara. Em nenhum momento demonstrou 100% de clareza sobre como as informações foram tratadas.

Percebendo o déficit que havia nesse meio, foi criada a LGPD. Dessa forma, atualmente existem diretrizes claras na forma da lei.

A relação entre a LGPD e GDPR

Merece destacar também, que a LGPD faz parte de um movimento internacional para a regulação do controle de dados.

Provavelmente a legislação mais importante criada nos últimos anos, seja o GDPR. Ele nada mais é, que o Regulamento Geral de Proteção de Dados. Ele entrou em vigor na União Europeia (UE).

Tanto o LGPL quanto o GDPR, são conjuntos de regras que visam dar aos cidadãos da UE maior controle sobre seus dados. Além disso, busca facilitar o marco regulatório, para que pessoas e empresas consigam se privilegiar completamente da economia digital.https://23549fd35dc0d2a9fa93fa8fe1c098cd.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Estando o GDPR em vigor, as organizações devem garantir que os dados pessoais sejam coletados de forma legal, e sob condições estritas. Além disso, elas devem gerantir a proteção dos dados para que não haja o uso incorreto dos dados.

Qualquer empresa que opere na UE, ou qualquer organização fora da UE, que ofereça serviços ou bens à clientes da região, deve se adequar a GDPR.

O regulamento é muito próprio para dois tipos diferentes de manipuladores de dados: processadores e controladores. Conforme o artigo 4º do GDPR, são eles:

  • Os controladores são “uma pessoa, autoridade pública, agência ou outro órgão que, sozinho ou em conjunto com outros, determina os propósitos e meios de processamento de dados pessoais”;
  • Os processadores são a “pessoa, autoridade pública, agência ou outro órgão que processa dados pessoais em nome do controlador”.

A principal diferença entre a LGPD e a GDPR, é que a primeira é 100% focada nos brasileiros, residentes e empresas que atuam no Brasil. Assim como a GDPR, as empresas não brasileiras, que atuam no país, devem se adequar às normas da LGDP.

Quais os impactos da LGPD nas empresas?

Confira abaixo, os principais impactos da LGPD, nas empresas brasileiras e internacionais, que atuam no Brasil.

  • Autoridade reguladora: A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), de acordo com o artigo 55-A, é o órgão responsável pela fiscalização e regulação da LGPD das empresas e dos órgãos públicos que fazem a coleta de dados de pessoas.
  • Escopo da Lei: A LGPD é bem extensa. Ela engloba dados de todos os formatos, que identificam ou que fazem com que uma pessoa seja identificada. Dessa forma, todas empresas que lidam com dados pessoais no Brasil, devem seguir as nova regras.
  • Mais direitos do usuário: Os donos dos dados – usuários, possuem um maior controle sobre suas informações. Dessa forma, podem saber qual o objetivo da coleta, e para quem os dados são compartilhados. Além disso, a qualquer momento, eles podem retirar seus dados do compartilhamento.
  • Necessidade de um banco de dados para processamento de dados: Por meio da LGPD, a empresa só pode lidar com os dados de uma pessoa, se houver uma base legal nesse ato. Ou seja, é necessário que haja um consentimento da pessoa.
  • Sanções: Essas, irão depender da gravidade da situação. Caso seja atestada a infração, a organização responsável pode receber multas equivalentes a 2% de seu faturamento.

E quais os benefícios da LGPD para os negócios?

Nem tudo são obrigações para as empresas. Elas também possuem vantagens com a LGPD. Confira os benefícios principais:

  • Aumento do ROI de marketing: A partir da eliminação das informações desnecessárias, que prejudicam as ações de marketing, o banco de dados fica mais organizado. Dessa forma, o marketing consegue aperfeiçoar suas mensagens com maior facilidade, levando em conta o perfil dos clientes. Dessa forma, o Retorno sobre o Investimento (ROI) tem melhora, já que os orçamentos e esforços são gastos de forma correta.
  • Maior segurança jurídica: A LGPD elimina as dúvidas e deixa mais claras as regras referentes à privacidade no Brasil. Além disso, coloca o mercado brasileiro em igualdada com mercados europeus.
  • Maior segurança cibernética: Através da privacidade dos dados sempre presente, há como criar um fluxo de trabalho com níveis de consciência e segurança muito elevados.
  • Melhor Relacionamento com o Cliente: Seguir a LGPD, torna a empresa mais transparentes com seu cliente. Dessa forma, há entre cliente e empresa uma relação de confiança.
  • Melhor gerenciamento de dados: Estar em conformidade com a LGPD, é sinônimo de conhecer quais informações confidencias de seus clientes, estão em poder da empresa. Por isso, é fundamental haver auditorias e organização de lojas.

Mas afinal, como preparar o seu negócio para a LGPD?

Além de buscar detalhamentos sobre a lei, é necessário se adequar às diretrizes. Abaixo, elencamos as principais dicas para que você possa deixar seu trabalho adequado à LGPD.

  • Atualize sua estratégia de TI: Uma das principais coisas que devem ser feitas, é uma atualização do planejamento estratégico de tecnologia da informação (TI). Ou seja, melhorias como aquisição de ferramentas mais modernas de captura, análise, armazenamento e processamento de dados devem ser priorizadas. Além disso, é necessário avaliar a necessidade de incorporar novos métodos e rotinas de trabalho à equipe de TI.
  • A prioridade do negócio deve ser o usuário: Ou seja, criar recursos, plataformas, e meios que fornecem maior transparência às transações e ao uso de informações de clientes, fornecedores e parceiros.
  • Investimento em inteligência de mercado: Esse é um divisor de águas. Quem seguir as diretrizes da LGPD devem investir em inteligência de mercado.
  • Busca por ajuda especializada: Percebendo que a mudança e adequação à lei são grandes, uma boa sugestão pode ser a busca por uma consultoria especializada. Ao contar com o suporte técnico, jurídico e estratégico, seguir a LGPD não será apenas uma obrigação, e sim, uma forma de avançar no que diz respeito à inovação e competitividade.

JPEG vs PNG: Qual formato de imagem usar?
JPG vs PNG
Imagem:JPG vs PNG

No mundo da imagem digital, existem dois formatos de imagem que prevalecem acima dos outros. Estamos falando do JPEG (ou JPG) e PNG.

À primeira vista, uma única imagem mostrada em ambos os formatos pode parecer idêntica mas se você analisar melhor, notará uma grande diferença entre os dois.

Um formato nem sempre é melhor que o outro, já que cada um é projetado para ser usado em circunstâncias específicas, com base nas suas necessidades de qualidade de imagem, tamanho de arquivo, entre outros detalhes.

JPEG vs PNG: Qual formato de imagem usar?

Veja a seguir quais as diferenças entre cada um deles, e com base nas informações, tome a melhor decisão, para aproveitar ao máximo seus pontos fortes e fracos.

Quando optar pelo formato JPEG?

A abreviação de Joint Photographic Experts Group (Grupo de Especialistas Fotográficos em tradução livre) – em alusão à equipe que desenvolveu o formato – o JPEG tornou-se o formato compactado padrão de fotografia digital, ideal para compartilhamento de imagens on-line, devido ao seu cuidadoso equilíbrio entre tamanho de arquivo e qualidade de imagem.

A proporção exata difere, dependendo do programa e configurações usadas, mas a imagem JPEG típica tem uma taxa de compactação de 10:1. Ou seja, se você tem uma imagem de 10 MB, e exporta ela para o formato JPEG, deverá obter uma imagem de aproximadamente 1 MB. Uma imagem JPEG não tem quase nenhuma diferença perceptível na qualidade, mas isso depende muito do conteúdo e do tipo de arquivo da imagem original.

Para isso, o JPEG utiliza a transformação discreta de coseno (Discrete Cosine Transform -DCT). Embora a matemática por trás dessa transformação seja complicada, esse algoritmo analisa a imagem inteira, determina quais pixels da imagem são semelhantes o suficiente aos que estão ao seu redor e mescla os pixels em blocos (grupos de pixels com o mesmo valor).

Este método é extremamente eficiente, mas custa o desperdício de informações que você não pode obter de volta. Imagens JPEG (com algumas exceções, mencionadas abaixo) tem perdas, o que significa que depois que a imagem é salva, os dados perdidos não podem ser recuperados. Então, assim como fazer uma cópia de uma cópia, cada vez que você abrir e salvar uma imagem JPEG, ela ficará com menos resolução de antes.

Por esse motivo, o JPEG não é sugerido como um formato de imagem de arquivamento, porque se você precisar abri-lo e fazer edições novamente, você terá uma perda de qualidade. Editores de fotografia não destrutivos, como o Adobe Lightroom, podem ajudar a contornar esse problema, desde que você nunca exclua os arquivos originais, pois ele só salva as edições como metadados, em vez de subescrever a imagem original.

O JPEG também deve ser evitado em imagens com texto pesado, ou ilustrações com linhas nítidas, já que as linhas definidas tendem a ficar borradas devido ao processo de anti-aliasing. (O anti-aliasing é uma distorção intencional, projetada para eliminar arestas).

Há momentos em que você precisa transformar formatos como PDFs em JPEGs. Nesses casos, é melhor garantir que você o exporte nas configurações de mais alta qualidade, para garantir que todo o texto esteja nítido.

O JPEG suporta espaços de cores RGB e CMYK em 24 bits, mas o CMYK (sistema de cores subtrativas formado por Ciano, Magenta, Amarelo e Preto) deixam muito a desejar. Mas as impressoras modernas lidam bem com arquivos RGB, então isso não é um grande problema. No entanto, você ainda deve manter formatos de alta qualidade para impressão.

Uma escala em cinza de 8 bits também é uma opção, mas as taxas de compactação são muito menos impressionantes com escala em cinza, quando comparadas com imagens coloridas.

Ao longo dos anos, muitas variações do JPEG surgiram e desapareceram. Por exemplo, o JPG-LS foi projetado para corrigir o problema da compactação com perdas, mas nunca conseguiu se firmar e acabou caindo no esquecimento. O JPG2000 também tentou resolver o problema sem perdas, mas também não conseguiu ganhar força. O BPG, um novo formato baseado no padrão de vídeo H.265, estava determinado a assumir o controle do JPEG, mas nunca deu certo.

Os criadores do JPEG recentemente compartilharam um novo formato projetado para não substituir o JPEG, mas que existisse ao lado dele como uma nova opção. Em um JPEG XS, a compactação é apenas 6 vezes, em vez de 10, mas os algoritmos mais simples significam que o arquivo é mais rápido para tarefas.

Um possível substituto pode vir na forma de HEIF, que também é baseado no padrão h.265. Onde outros falharam, o HEIF poderia ter sucesso, graças ao apoio de uma das maiores marcas de tecnologia: a Apple. O formato ainda tem um caminho longo a percorrer, mas pode ser apenas uma questão de tempo até que seja tão difundido quanto o JPEG é hoje.

Prós do JPEGContras do JPEG
Tamanho de arquivo pequenoCompressão com perdas
Suporte EXIF integradoNão é bom para impressão CMYK
Amplamente suportadoSem suporte de transparência

Quando optar pelo formato PNG?

O Portable Network Graphics (gráficos de rede portáteis), ou simplesmente PNG, é um formato de arquivo sem perdas, projetado como uma alternativa mais aberta ao Graphics Interchange Format (GIF).

Ao contrário do JPEG, que se baseia na compactação DCT, o PNG usa a compactação LZW – a mesma usada pelos formatos GIF e TIFF. A compressão LZW de dois estágios do PNG tem cordas de bits contidos nos dados da imagem, e em seguida, combina essas sequências mais longas para acompanhar códigos de acesso, realizada em um dicionário (por vezes referido como um livro de códigos) que são armazenados dentro do arquivo de imagem. O resultado é um arquivo menor mas de alta qualidade.

A maior vantagem do PNG sobre o JPEG é que a compactação é sem perdas, o que significa que não há perda de qualidade toda vez que ele é aberto e salvo novamente. O PNG também lida bem com imagens detalhadas e de alto contraste. É por esse motivo que o PNG é, na maioria das vezes, o formato de arquivo padrão para capturas de tela, já que pode fornecer uma representação da tela pixel-a-pixel quase perfeita, em vez de compactar grupos de pixels juntos.

O PNG também não oferece suporte nativo a dados EXIF, o que inclui informações como velocidade do obturador, abertura e ISO da câmera com a qual foi capturado.

PNG foi feito para a web, e provou o seu valor. O formato JPEG pode ser o formato da maioria das imagens, mas o PNG ocupa um nicho importante que o JPEG não pode alcançar efetivamente, e é basicamente a única opção quando você precisa renderizar claramente um logotipo ou texto sobre outros elementos em uma imagem.Quais os tamanhos de fotos para posts no Instagram? (2021)O que é QLED?

Assim como o JPEG, o PNG também teve algumas variações ao longo dos anos. APNG é um formato ainda suportado, projetado para replicar a funcionalidade de animação de GIFs. Não é tão prevalente, mas é suportado por muitos navegadores modernos.

Outro detalhe interessante é que nos estágios iniciais do desenvolvimento do PNG, foi sugerido que ele fosse chamado de PING, um acrônimo para “PING não é GIF”, uma digressão insolente aos criadores do formato GIF.

Prós do PNGContras do PNG
Compressão sem perdasTamanho de arquivo maior que o JPEG
Suporte de transparênciaNenhum suporte EXIF nativo
Ótimo para texto e capturas de tela

Qual é o melhor?

JPEG vs PNG: Qual formato de imagem usar?
JPEG vs PNG: Qual formato de imagem usar?

Por fim, nenhum formato de imagem é melhor do que o outro. É simplesmente uma questão de qual deles é mais adequado às suas necessidades. Se você está querendo compartilhar uma foto da sua câmera no InstagramTwitter ou Facebook, sua melhor aposta é usar o JPEG. Ele é menor em tamanho, é otimizado para fotografia e é amplamente suportado em quase todas as plataformas e serviços.Quais os tamanhos de fotos para posts no Instagram? (2021)O que é QLED?

Agora, se você estiver fazendo uma captura de tela que planeja anotar ou arquivar para uso posterior, o PNG atenderá melhor às suas necessidades. O tamanho do arquivo pode ser maior do que o de um JPEG, mas você não precisa se preocupar com a perda de qualidade em cada vez que edita e salva. Além disso, você sabe que cada pixel é tão nítido quanto da última vez que você o abriu. A maioria dos gráficos da web, como logotipos, também é melhor salva como PNGs, pois eles podem usar áreas transparentes.

Fonte: Oficina da net

Brasileiros têm os piores hábitos digitais na internet, diz pesquisa
Imagem: PIxabay

Um levantamento produzido por uma empresa especializada em soluções de privacidade, segurança e rede privada virtual mostrou que os brasileiros têm os piores hábitos digitais. A pesquisa mostrou que o país tem problemas com a falta de conhecimento sobre a privacidade na internet.

O National Privacy Test, estudo conduzido pela NordVPN, mostra que os brasileiros sabem a importância da criação de senhas fortes e formas de se proteger contra tentativas de phishing por e-mail. Contudo, as pessoas desconhecem ou simplesmente ignoram a leitura de termos de serviço, por exemplo.

Entre 21 países pesquisados na categoria “Hábitos digitais”, o Brasil tem o pior desempenho, com uma avaliação de 33,4%. Para se ter uma ideia, a Alemanha conseguiu um resultado de 53,2% no mesmo quesito.

Entre os principais problemas que afetam o nosso país estão a falta de leitura dos termos de serviço (38,3%); desconhecimento das principais ferramentas de privacidade (23,3%) e da capacidade do Facebook de coletar dados até de pessoas que não têm conta na plataforma (27,8%).

Conhecimento em segurança

Apesar de o resultado ser considerado ruim em relação aos hábitos na internet, o Brasil conseguiu bons números em outras categorias. Em “Preocupação com privacidade digital”, a nossa pontuação ficou em 56,5%; em “Tolerância do risco digital”, o resultado foi de 75,2%.

Os melhores quesitos foram “Criação de senhas fortes”, “Como responder à notificação de dispositivo desconhecido conectado a sua conta de e-mail” e “Como lidar com phishing de e-mails fraudulentos que usam bancos”. As avaliações foram de 81,2%, 86,3% e 89,5%, respectivamente.

“A pesquisa mostra que a população brasileira compreende as principais medidas de segurança, mas também não se importa com questões mais básicas e igualmente importantes, como o funcionamento de seus aplicativos e serviços on-line”, explicou Daniel Markuson, especialista em privacidade digital da NordVPN.

Na avaliação geral do levantamento, o Brasil conseguiu um índice de 52,1%, o que o deixou à frente de nações como Índia, Turquia e Japão. O National Privacy Test realizou uma análise aprofundada de outros países como África do Sul, Arábia Saudita, Austrália, Dinamarca, Estados Unidos, França, Rússia e Suécia.

Fonte: Tecmundo

Apesar da escassez de chips, mercado de PCs cresce muito
Imagem: Unsplash

Apesar da escassez global de chips, que está levando montadoras americanas a pedirem ao governo que fixe cotas do produto para seu uso, o mercado de PCs teve um ótimo primeiro trimestre.
O Instituto de pesquisa Gartner estima que as vendas de “PCs tradicionais”, ou seja, laptops e desktops, aumentaram 32% em comparação ao primeiro trimestre de 2020. Seu concorrente, o IDC fala em números ainda mais altos: 55%, o que deixa clara uma tendência de alta.

Ambos  concordam que o crescimento é atípico, o Gartner diz que é o maior desde que começou a acompanhar o mercado em 2000. Já o IDC diz que a queda nas vendas no 1º trimestre de 2021 em relação ao 4º de 2020, que sempre acontece, é a menor que já ocorreu desde 2012.

Quanto aos dados brutos, os números também são impressionantes – o Gartner estima que quase 70 milhões de PCs foram vendidos no trimestre, enquanto a IDC fala em cerca de 84 milhões. Os dois institutos acreditam que os números poderiam ter sido ainda maiores, se não fosse a escassez de chips.

A escassez de chips afetou outros mercados, desde o de veículos até o de smartphones e consoles. As montadoras paralisaram suas linhas de produção, enquanto a Apple teve atrasos na produção de MacBooks e iPads. No caso dos PCs, o efeito mais visível foi a elevação dos preços.

Mesmo com o possível retorno à normalidade após o fim da pandemia, as mudanças nos hábitos de compra e lazer, bem como a consolidação do home office, podem se tornar definitivas. Isso faz com que a opinião generalizada, inclusive do Gartner e do IDC, seja de que a demanda continuará aquecida e a escassez de chips persistirá.

Fatores de natureza mais política, como a evolução do relacionamento entre a China e os Estados Unidos e os planos do governo Biden para enfrentar o problema podem alterar o cenário, mas pelo menos até o final de 2021 a situação não deve se alterar substancialmente.

Vivaldo José Breternitz, colunista do TecMundo, é Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo, é professor da Faculdade de Computação e Informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Fonte: Tecmundo